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Dominío Bactéria

Quando os biólogos encontraram bactérias microscópicas pela primeira vez, eles ficaram confusos em como classificá-las. As bactérias claramente não eram animais, nem plantas com raiz. As ten- tativas de se criar um sistema taxonômico para as bactérias com base no sistema filogenético de- senvolvido para plantas e animais falharam (veja a página 274). Nas primeiras edições do Bergey’s Manual, as bactérias eram agrupadas de acordo com a morfologia (bastonete, cocos), as reações de coloração, a presença de endosporos e outras características óbvias. Embora esse sistema te- nha usos práticos, os microbiologistas tinham consciência de que havia muitas limitações, como se morcegos e pássaros fossem agrupados juntos pelo fato de terem asas. O conhecimento das bactérias em nível molecular se expandiu a tal ponto que agora é possível basear a última edição do Bergey’s Manual em um sistema filogenético. Por exemplo, os gêneros Rickettsia e Chlamydia não são mais agrupados por suas necessidades comuns de crescimento intracelular. Enquanto os membros do gênero Chlamydia são agora encontrados em um filo chamado de Chlamydia, as ri- quétsias são agrupadas em um filo distante, Proteobacteria, na classe estranhamente chamada de Alpha-proteobacteria. Alguns microbiologistas acham essa mudança perturbadora, mas ela reflete diferenças importantes. Essas diferenças são principalmente no RNA ribossômico (rRNA) dos micro-organismos, que va- ria lentamente (veja a página 292) e realiza as mesmas funções em todos os organismos.

 

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